Verdade! O meio editorial e o social acabam influindo, e muito, no estado de coisas que torna a realidade dos autores nacionais tão árdua. Ainda tendo a achar que o trabalho das editoras, em que pesem os seus defeitos, bem apontados por você no post, ajuda a ordenar o mercado e marcar parâmetros de qualidade. Concordo que um novo modelo de negócios, capaz de valorizar quem cria, se faz necessário. Você teria sugestões de como poderíamos caminhar nessa direção? O tema é muito interessante e se presta a especulações. Pretende continuar postando sobre o assunto?
Oi, Bert. Também acho. Mesmo com todos os poréns, é o que temos hoje. Agora, eu não vejo perspectivas de mudança do meio editorial que não passe pela tecnologia. Em um post anterior, a que fiz menção em algum momento deste post aqui, eu ensaio algumas possibilidades, principalmente no que diz respeito a contratos inteligentes via blockchain. A tecnologia já existe. Não me parece algo assim tão difícil de implementar tecnologicamente. Penso que os entraves são muito mais culturais mesmo, da própria indústria editorial. A gente normalizou o sistema vigente e é difícil imaginá-lo de outra forma, mas dá. Preciso de um pouco de empenho, mas, principalmente, de vontade dos envolvidos. Pretendo continuar tratando do tema, sim.
Maior parte das pessoas que falam de literatura hoje falam de mercado (e de uma fatia dele) e nem desconfiam.
Verdade! O meio editorial e o social acabam influindo, e muito, no estado de coisas que torna a realidade dos autores nacionais tão árdua. Ainda tendo a achar que o trabalho das editoras, em que pesem os seus defeitos, bem apontados por você no post, ajuda a ordenar o mercado e marcar parâmetros de qualidade. Concordo que um novo modelo de negócios, capaz de valorizar quem cria, se faz necessário. Você teria sugestões de como poderíamos caminhar nessa direção? O tema é muito interessante e se presta a especulações. Pretende continuar postando sobre o assunto?
Oi, Bert. Também acho. Mesmo com todos os poréns, é o que temos hoje. Agora, eu não vejo perspectivas de mudança do meio editorial que não passe pela tecnologia. Em um post anterior, a que fiz menção em algum momento deste post aqui, eu ensaio algumas possibilidades, principalmente no que diz respeito a contratos inteligentes via blockchain. A tecnologia já existe. Não me parece algo assim tão difícil de implementar tecnologicamente. Penso que os entraves são muito mais culturais mesmo, da própria indústria editorial. A gente normalizou o sistema vigente e é difícil imaginá-lo de outra forma, mas dá. Preciso de um pouco de empenho, mas, principalmente, de vontade dos envolvidos. Pretendo continuar tratando do tema, sim.
Grato pela resposta, ficarei atento às suas postagens.
Saber contar histórias é o que sempre salva e sempre nos salvou!
texto muito pontual